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25 de junho de 2007

Tempo, relativa exatidão

Ouça música: De Ontem em Diante_ O Teatro Mágico

Nessa implacável exatidão das longas 24 horas por dia, 365 dias por ano, vivemos a correr contra o tempo (ou atrás dele). Sempre com nostalgias de "tempos bons que já se foram" ou, na esperança de que "dias melhores virão" e geralmente esquecemos que na verdade o tempo esteve sempre ao nosso lado correndo conosco.

Várias concepções me vêm a mente quando penso no Tempo:

Desde o tempo contado no relógio, precisos ponteiros de angulos simétricos que nos coordena os afazeres diários.
O tempo do psicologico, na formação social que determina (que o dia a noite e a madrugada são coisas distintas separadas pelo canto de um galo velho),
o tempo que nos julga homem, nos faz bater as asas, nos impede de brincar
O mesmo que diz para uma mulher que está na hora de casar, o tempo que determina que o idoso deve parar de viver, quando ainda existe vida.

Todos esses tempos, dividos pela concepção humana, também nos torna prisioneiro da própria vida, onde determinamos todos os nossos passos, todos os nossos desejos e todos os nossos sonhos.

Mas existe uma mensagem que vem sendo transmitida de anjo para anjo que diz:

" O tempo de Deus é diferente do nosso tempo".

Emendo dizendo que aí está o tempo perfeito, o tempo atemporal e onipresente. Onde tudo acontece de forma simetricamente exata, mesmo que por diversas vezes não estejamos preparados para compreender.

Este é o tempo de uma vida, dos 90 minutos emocionantes de uma partida de futebol, ou os meros segundos que te levam ao êxtase em um beijo apaixonado, as longas horas de espera no engarrafamento ou na fila do banco, ou os milésimos de segundos em que o coração bate ansioso por ver o grande amor, até os estranhos isntantes de "paz" num momento de dor, ou as eternas 48 horas da existência de uma mosca.

É esse o tempo responsável por tornar a VIDA INTENSA e especial para cada um.
É o tempo perfeito, é o tempo de Deus.